Hoje temos dois eventos comemorados, o “Dia Internacional da Mãe Terra” e o “Descobrimento do Brasil”.
Embora tenham se estabelecidos como marco por motivos e razões completamente diferentes, há uma linha tênue em comum: ambos abordam a necessidade de se honrar e preservar e portanto abordam questões de pertencimento.
Honrar os povos que deram origem a nossa existência, independentemente de qualquer divergência política, cultural, racial e social, simplesmente ter a consciência plena de tudo o que nos possibilitou estarmos vivendo aqui, nesse aqui e agora, na condição e realidade que temos. Honrar a mãe terra com seus inúmeros recursos naturais, berço perfeito para a vida humana.
Preservar o que vale a pena ser cultivado e transgeracionado, os valores familiares, de um povo e de uma cultura, suas histórias. Preservar os recursos que nos são dado, a consciência do cuidar, do consumo e da nutrição, do amor por tudo o que nos mantém vivos e por todos os seres vivos.
Nesse contexto o pertencer é praticamente um resultado e não necessariamente uma prática, é sentir se parte de uma família em primeira instância, de uma comunidade, de uma nação, até de fato sentir-se pertencente à própria natureza, a mãe terra e para quem se permite, outras tantas dimensões.
Esses sentimentos profundos de honra, preservação, gratidão e pertencimento nem sempre acontecem dentro de nós como nos “filmes de final feliz”, estão mais para os “contos dos irmãos grimm”, ocasionando muita desconexão e sentimentos negativos como solidão, frustação e tristeza.
Há inúmeras razões para tal desconexão, desde eventos traumáticos, como abandonos e abusos, como casos de patologias, intolerâncias e conflitos, por exemplo.
E os resultados de perdermos a referência de origem ou de pertencimento podem refletir em outros desajustes que se apresentam em nossas vidas, sem que entendamos o real motivo, uma vez que nossas raízes dizem a nosso respeito, quer gostemos ou não desse fato.
Como reconhecer os impactos da falta de pertencimento?
O primeiro passo é entender esse processo, avaliar os motivos que nos distanciaram de nossas origens e trilhar um caminho de resgate, o que requer coragem, não julgamento e uma compreensão além do aparente.
E, como uma boa terapeuta, encorajo a busca pela compreensão de quais impactos o “não sentir se pertencente” pode ocasionar nas diferentes áreas de nossas vidas e pela realização do enfretamento necessário que, com toda a certeza, minimamente ampliará o autoconhecimento e ajudará a estabelecer nossos próprios limites.
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